Agenor Cuculicchio integra o Conselho da Atlas Critical Minerals Corporation e acompanha negociações sobre fusões, aquisições e licenciamento envolvendo urânio, níquel, terras raras e outros insumos estratégicos
A crescente demanda internacional por minerais críticos, como grafite natural, titânio, cobre e urânio, coloca o Brasil em posição estratégica no cenário global de transição energética e reindustrialização. Membro do Conselho de Administração da Atlas Critical Minerals Corporation desde agosto de 2024, o advogado especializado em Direito Minerário e Ambiental Agenor Narcizo Drumond Cuculicchio tem participado de negociações que envolvem aquisições bilionárias e acesso a reservas de minerais estratégicos em território brasileiro.
Com sede na República das Ilhas Marshall, a Atlas é resultado da reorganização da Jupiter Gold Corporation, e atua com um portfólio que inclui direitos minerários para terras raras, níquel, ouro e quartzo. Em dezembro de 2024, a companhia aprovou, com participação de Cuculicchio, um contrato de opção para adquirir integralmente a Brasil Mineral Resources Corporation, subsidiária da Atlas Lithium Corporation. O acordo prevê a incorporação de ativos não relacionados ao lítio, com foco em minerais críticos para cadeias industriais e tecnologias verdes.
“A estruturação jurídica dessas operações requer alinhamento com normas regulatórias complexas, tanto no Brasil quanto em outras jurisdições. Nosso papel no Conselho é garantir segurança jurídica e viabilidade econômica a longo prazo”, afirma Cuculicchio, que também compõe os comitês de Governança, Remuneração e Compensação da companhia.
Entre as decisões recentes do Conselho, destacam-se a criação de um comitê especial para avaliar fusões e aquisições e a assinatura de carta de compromisso com a Alliance Global Partners, banco de investimento com sede em Nova York. As medidas visam fortalecer a posição da Atlas no mercado internacional, em meio à disputa geopolítica por insumos fundamentais à indústria de baterias, semicondutores e energias renováveis.
Segundo levantamento do Serviço Geológico do Brasil, o país possui alto potencial de ocorrência de terras raras, sobretudo nos estados de Minas Gerais, Goiás e Amazonas. Ainda assim, dados da Agência Nacional de Mineração (ANM) indicam que apenas 3% dos processos ativos envolvem minerais classificados como estratégicos. Para Cuculicchio, essa lacuna abre espaço para atuação de empresas nacionais e estrangeiras com planejamento jurídico e ambiental sólido.
Além de sua atuação na Atlas, Cuculicchio é sócio fundador do escritório Cuculicchio & Fontes Advogados Associados, com sede em Belo Horizonte (MG), onde presta consultoria jurídica especializada em mineração. Ele também empreende no setor por meio da JMF Minério de Ferro SPE Ltda. e da Depósitos Minerais e Serviços Ltda., com projetos de minério de ferro e terras raras em fase de licenciamento e operação.
“O Brasil precisa se preparar não só para extrair, mas para negociar de forma soberana seus ativos minerais, com transparência e governança. Há uma janela de oportunidade que precisa ser bem aproveitada”, conclui.
Sobre Agenor Cuculicchio
Agenor Narcizo Drumond Cuculicchio é advogado especializado em Direito Minerário e Ambiental, com atuação desde 2006 na regulação minerária, due diligence, consultoria estratégica e defesa administrativa e judicial no setor mineral. É sócio fundador do escritório Cuculicchio & Fontes Advogados Associados, com sede em Belo Horizonte (MG), e membro do Conselho de Administração da Atlas Critical Minerals Corporation, mineradora internacional com foco em minerais críticos. Também atua como empreendedor no setor, liderando empresas como a JMF Minério de Ferro SPE Ltda. e a Depósitos Minerais e Serviços Ltda., ambas com projetos relevantes de minério de ferro e terras raras em fase avançada de licenciamento e operação. Desde 1998 é inscrito na OAB/MG, com experiência em mais de 2.500 processos judiciais.
(Foto: Divulgação)