A dura verdade sobre o sucesso profissional que quase ninguém conta

Eduardo Cavalcanti Cunha

Você é livre no seu trabalho?

Essa é a pergunta que o empresário Francisco Galarreta propõe, em um texto que viralizou ao refletir sobre as prisões invisíveis que muitos enfrentam no campo profissional. Segundo ele, a ideia de liberdade total é uma ilusão. Todo profissional é prisioneiro de algo. A única escolha real que temos é: vamos nos aprisionar pelo medo ou pela disciplina?

“A liberdade cobra um preço: se aprisionar”, diz Galarreta. “Mas que esse preço seja por algo que valha a pena.”

Prisões que parecem conforto, mas são sabotagem

No mundo do trabalho, essas prisões são comuns:

– O medo de arriscar, que prende talentos a empregos sem propósito.

– A insegurança, que impede promoções ou transições de carreira.

– A crença limitante de que “dinheiro não traz felicidade”, que sabota o crescimento financeiro.

“Muita gente vive reclamando do trabalho que tem, mas não aceita abrir mão da segurança que ele oferece. Isso também é uma prisão”, afirma.

Liberdade exige rotina, escolha e renúncia

Francisco Galarreta compartilha quais são suas “prisões profissionais”:

– Trabalhar todos os dias na própria empresa para conquistar liberdade financeira.

– Manter a disciplina mesmo sem motivação, para colher resultados duradouros.

– Encarar decisões difíceis para poder viajar quando quiser e manter autonomia sobre seu tempo.

“Essa é a minha liberdade. Ela cansa, é repetitiva, mas é minha. Ter liberdade no trabalho exige responsabilidade, entrega e visão de longo prazo”. Do contrário, o que parece liberdade vira sabotagem”, afirma o empresário.

O sucesso profissional não vem da ausência de esforço, mas da capacidade de suportar o desconforto certo, na direção certa.

Escolha suas prisões: trabalho com propósito ou rotina confortável?

A reflexão central da mensagem de Galarreta é impactante: não existe liberdade sem renúncia. E no trabalho, essa renúncia pode ser acordar cedo, estudar mais, planejar melhor ou dizer “não” para oportunidades que não alinham com o que se quer construir.

“Cada um vive a liberdade que aguenta bancar”, provoca o empresário.
“Se for para ser escravo de algo, que seja das prisões que eu escolhi.”

(Foto: divulgação)

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