Alex Lourenço vive nova fase de criação na Itália e compartilha experiências afetivas, culturais e gastronômicas com seus seguidores

Eduardo Cavalcanti Cunha

Depois de mostrar todos os detalhes da reforma e da decoração de sua nova casa no Brasil, o criador de conteúdo Alex Lourenço embarcou em uma nova jornada: uma temporada na Itália ao lado do marido. Mais do que uma simples viagem, o período tem se revelado um reencontro com raízes afetivas e culturais profundas — e uma oportunidade de respiro, inspiração e transformação.

“Tenho um carinho enorme pela Itália. Já vivi bons momentos aqui, conheço o país e tenho laços que me ligam fortemente a essa cultura”, explica Alex. O marido, que tem cidadania italiana e parentes em Castellabate, também contribuiu para essa escolha. “Temos uma família amorosa por aqui que, devo dizer, em certos momentos demonstra mais afeto que alguns parentes nossos no Brasil”, confidencia.

Do cotidiano ao encantamento

Nas redes sociais, Alex vem compartilhando o dia a dia na Itália de forma espontânea e próxima, como quem convida o público a ver o mundo pelos seus olhos. “Quero traduzir a cultura italiana sem filtros, mostrar que minha rotina aqui não é muito diferente da que levo no Brasil. Brasil e Itália são culturas que se complementam — e quero que as pessoas percebam isso comigo”, diz.

Para ele, a beleza da viagem está nos detalhes do cotidiano. Um exemplo é a memória de sua primeira visita a Roma, quando, a contragosto, seguiu o marido por um caminho estreito que revelou um pátio renascentista escondido. “Pensei: em qualquer outro lugar isso seria ponto turístico obrigatório — aqui é só um atalho. Foi ali que entendi que a Itália guarda tesouros onde menos se espera.”

Roteiro afetivo

O casal iniciou a jornada por Roma — “sempre a porta de entrada”, nas palavras de Alex — e segue para a Sicília, onde o verão e a rica herança cultural se unem. Napoli e Castellabate, cidade natal da família do marido, também fazem parte do roteiro. “É engraçado como metade da cidade nos conhece ou é parente. É uma sensação muito acolhedora.”

Na ilha de Ischia, no litoral de Nápoles, Alex viveu outro momento marcante. “A beleza, a simpatia das pessoas, a comida, a paisagem… tudo me tocou profundamente. Parece que sonhei aquele lugar”, relembra.

Comida como cultura

Apaixonado por gastronomia, Alex vê na culinária uma ponte direta com a identidade italiana. “Comer bem aqui vai além do sabor: é sobre qualidade, ingredientes, carinho. E esse cuidado se reflete em tudo: na comida, na arquitetura, nas roupas, no jeito de viver. Aqui se discute o jantar enquanto se almoça, e o almoço do dia seguinte enquanto se janta. É lindo isso.”

Ele promete compartilhar muitas dessas experiências com o público. “Amo cozinhar, estudei gastronomia e adoro comer. Vou mostrar o que preparo em casa, o que descubro nos mercados, o que provo nos restaurantes. E sempre com sinceridade: o que gosto — e o que não gosto também.”

Acolhimento e aprendizado

Apesar do estereótipo do italiano expansivo, Alex explica que há um certo cuidado inicial com a intimidade. “Eles prezam pelo limite. Mas, uma vez que você entra nesse círculo, são extremamente generosos. Falar italiano ajuda muito. Quando tento conversar, mesmo que seja no supermercado, os rostos se iluminam.”

Entre tantos momentos de beleza e descoberta, Alex também tira reflexões importantes da viagem. “Aprendi que cultura importa — e muito. Não falo só da cultura local, mas do valor do conhecimento, da educação, do convívio. Entendi que a sabedoria é um caminho possível para uma felicidade mais profunda.”

Um novo olhar para o mundo

Essa temporada marca, para Alex, uma espécie de virada pessoal e profissional. “Estou vendo um mundo que não é meu, mas que me toca. E aprendi que não precisamos possuir as coisas para apreciá-las. Posso passar por uma joalheria, me encantar por algo que nunca vou ter — e ainda assim me sentir pleno.”

Ao final da viagem, ele planeja levar esse novo fôlego de volta ao Brasil — e continuar inspirando os seus seguidores com uma visão mais ampla, mais leve e mais sensível da vida. “Essa bagagem invisível vai comigo. E é isso que quero dividir: o que transforma, o que encanta, o que vale ser vivido.”

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